25.4.07

30 mil nas ruas de SP contra Serra!

Cerca de 30 mil foram às ruas contra as reformas do governo
Nesta quarta-feira, cerca de 30 mil professores estiveram nas ruas de SP para um ato em frente a Assembléia Legislativa. Em assembléia realizada no local, a maioria aprovou um indicativo de greve para dia 4 de maio. O indicativo havia sido votado para dia 10 de maio, na assembléia realizada no último dia 17 de abril, mas frente ao ataques do governo e a chamada de última hora para o ato do de hoje, foi decidido trazer para a nova data a possibilidade de uma paralização dos professores por tempo indeterminado.

Eis o trecho do texto extraído do site do PSTU, que descreve um pouco dos ataques do governo aos professores:

Serra imita Lula e quer acabar com Previdência dos Servidores

Serra quer impor uma nova reforma da Previdência contra os professores e os demais servidores do estado. Através do PLC (Projeto de Lei Complementar) 30 e o PLC 31, que, respectivamente, criam a São Paulo Previdência (SP-Previ), extinguem o Ipesp e modificam as regras de pensões, o governador quer avançar na privatização da Previdência. Tais projetos foram apresentados pelo então governador Geraldo Alckmin, mas a pressão da categoria na época forçou o tucano a recuar.

No SP-Previ só terão direito os funcionários titulares de cargo efetivo. Isso significa que metade dos servidores do estado vão para o INSS. Só entre os professores, a medida atinge mais de 120 mil. A justificativa para a nova reforma é a mesma utilizada por Lula para atacar a Previdência pública: um suposto déficit. No entanto, assim como o governo federal faz com o orçamento da Previdência, durante anos os tucanos dilapidaram o caixa do Ipesp de acordo com seus interesses.

Veja o que muda para os servidores contratados pela Lei 500/74, Estáveis e Precários:
- Passam todos para o INSS, com todas as conseqüências, sem direito ao FGTS;
- Fim da Aposentadoria Integral;
- Fim da Readaptação, pois no INSS não existe essa legislação;
- Mudança na Licença Saúde – a partir do 15º dia o pagamento passa para o INSS, sem proventos integrais; passa a vigorar a alta programada (que força volta rápida ao trabalho, sem avaliar as condições do lesionado;
- Mudança na Licença Gestante, pois esta será feita pelo INSS.


Então, para dia 4 de maio... Assembléia em frente a Assembléia Legislativa de São Paulo. Se a Reforma passar, o estado vai parar!!!

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